subscrevo a fé
que suporta
esse nosso mundo
de sonhos horizontais…
inscrevo-me…
na realidade convulsa
dessa boca que acende
todo o meu desejo
o murmurar da água
precipita o tempo que se conta
em tua ausência…
que se prolonga; que se estende…
nessas mãos que nunca chegaram
a acalmar o ondulante desejo
onde aportam os barcos desgovernados
da nossa imaginação…
amor que à deriva
não encontra rumo…
e não sabe como largar do embarcadouro
de onde nunca partiram os anseios
que ainda sobrevivem
à consumição da vida...
...saudade?!... em todas as Primaveras... em todas as eras... saudade que mata... todos os lugares... saudade que fica... quando souberes... saudade que abraça... todos os amores... saudade das flores... de todas as cores... saudade do tempo... que nem sempre sorriu... saudade que chega... quando Já partiu!!!...