Ele adormece o grito do silêncio
que agoniza no sangue do ausente.
Poeta mago
ousando combinar o branco e o negro
em versos... de amor
ainda que com a tinta da parede
cheia de nostalgia.
poder despertar de mão dada com outros sonhos...
ancorado às ideias que habitam este lugar de ausências…
despertei!... para o que deixei de ser
naquilo que ainda é vazio!!
há uma saudade
que desenha no horizonte
o perfil inquietante
da ausência
que nos habita…
liberta-se da manhã
o aroma húmido da terra…
e no alegre despertar dos pássaros
a vontade de ser, nesse voo,
a fresca brisa
desses sonhos matinais
a que nos agarramos…
há murmúrios que despertam das manhãs
o inalcançável de nossos sonhos…
as palavras nos seus lugares
impróprios
as pessoas... como as palavras
propriamente ditas...
habitam os lugares que
nos deixaram vazios