Domingo, 19 de Outubro de 2008

primeiro livro...

  

 

 

   

 

ausência...

 

ainda que por vezes

te consiga ausentar...

e pareça adensar o vazio

da solidão em que me encontro

 

és tu que preenches

todo o meu devasso esquecimento

 

 

Olá Amigos,

 

… tenho vindo sistematicamente a adiar a edição do meu primeiro livro “Vazio (ausência onde nos encontramos)”, neste momento em fase de conclusão editorial.

Chegou a hora de realizar esse projecto. Uma obra íntima, intimamente ligada à génese deste pequeno poeta que teima em dizer poesia… breve!... por breve que seja a sua inquietude no seu prolongado encantamento… uma edição de autor sem qualquer tipo de apoio institucional… Mas, o Amigo é uma das mais nobres instituições... A vós recorro… para que o meu próximo livro seja, desde já, possível…

Poderá este ser, também, um presente para oferecerem a um amigo, à namorada ou ao namorado… pai, mãe, prima ou avó… numa qualquer data que sintam e queiram especial.

Poderão sugeri-lo a outros amigos e encomendá-lo através do meu endereço latitudes@live.com.pt

 

o meu eterno agradecimento...

 

segue-se um texto introdutório (pág1 do livro). 

 

A viagem começa num lugar comum em direcção ao interior inexplorado da alma que possivelmente não conseguirei tocar.

Apenas as palavras possibilitarão a descoberta desse caminho tão pleno de emoções. 

 

 

Em eterna viagem; em constante procura… a infindável espera e o vazio, no durante que é (toda a vida) a ausência onde nos encontramos.

 

A sincronia; a obsessão pela exactidão cósmica revelada pelo beijo do colibri à flor tão exacta; tão presente; tão plena de cor e sedução que nos retém no deslumbre, também obsessivo, como paixão que nos toma para toda a vida.

 

 

A água: elemento que transporta consigo a transparência liquefeita das memórias, dos anseios… flui. Em percursos ou esperas ininterruptas, hidratadas pela melancolia do olhar…

 

 

Na migração dos pensamentos, os regressos à ternura feminina como horizontes que não cansam os olhos mais contemplativos. Uma ligação embrionária à génese do Homem. Regresso à solução amniótica que nos protege: o único paraíso!

 

A precariedade da posse contrasta com a solidez da verdade exequível do poema.

E o tempo… imparável. Tudo e nada detém… apenas purifica…

publicado por Latitudes às 20:07
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Sábado, 4 de Outubro de 2008

os sons da poesia que somos...

 

porque no silêncio
eu trago inscritos
os sons da poesia que somos...

porque a música que fomos
preencherá o vazio lugar
onde nos encontramos...

porque o sítio onde ficamos
será sempre distante
do abraço que nos fundiu...

porque a Primavera existiu...
e o Outono nos abraça ainda
nostálgicos e com saudade

porque o amor é de verdade
e nunca saberemos onde o encontrar...
...



imagem: pescada na rede

por: um pescador de sonhos

publicado por Latitudes às 20:46
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