só...
com os teus
silêncios cansados
de sentir
gritos
que do além
nos trazem essas longas noites
e dias de nada...
existes!
nesse reencontro
contigo...
esse Lugar a quem
nenhum nome
mudará a sua ímpar
existência
Amo-te!
o meu pensamento
é para ti frequentemente
Luar nocturno;
Flor ao sol de Primavera
enquanto sonho e durmo;
Campo de odores silvestres
onde me calo para não perturbar…
o que és. o que amo.
o que quero, enfim, sentir
enquanto dure...
imagem: Ivan Palis
quantas vezes, os nossos olhos se enganam
mais que os nossos corações...
porque, em certas ocasiões, há actos
que fazem das palavras...
todas as tempestades do mundo
este é um lugar de reencontros.
há novos amigos quem chegam
que transpiram da poesia as emoções que não podem conter...
esse encantamento que vos une...
que nos prende no interior dessa latitude distante...
é-nos naturalmente comum. aproxima-nos!
muito para além da simples virtualidade.
porque, como disse, "o amor é de verdade"
verdade que tantas vezes rejeitamos,
a toda a hora!
seres miseráveis, de sonhar apenas,
o amor que temos ou tivemos nas mãos!?...
impregnado na alma e no corpo!!!
que alimenta e destrói
para que o ciclo da vida seja o ciclo do amor
um renascer de paixões
alheias ao tempo e às estações do ano
pois que afinal a Primavera e o Outono
não serão assim tão diferentes
no doce olhar de quem ama…
indistintamente
as tonalidades e os aromas
inebriantes das flores
onde nos detemos…
quels seront les mots qui peuvent
prendre le regard que je cherche
de toi?...
os dedos são uma extensão
desse profundo que não se espera...
a ponte entre o sentimento que emana do interior
e o reflexo que se recebe...
desse encantamento!!!
JÁ DISPONÍVEL… o meu livrinho.
O meu agradecimento aos Amigos que o adquiriram e aos que já efectuaram a encomenda.
A quem não enviou o seu endereço, fica aqui o meu pedido para que o façam através do e-mail latitudes@live.com.pt , disponível também para quaisquer outros esclarecimentos…
tudo é frio às nossas mãos...
tudo é vazio!
deixamos que toda a convergência se dissipe
como quem semeia solidão
e então…
tudo é ausência!